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À procura de lugares místicos

Visitando grandes amigos em Presidente Prudente / SP

Às vezes é preciso sair, conhecer novos lugares para valorizar o que temos em casa, valorizar nosso Momento de Ouro, o lugar conhecido não precisa necessariamente ser pior, na verdade, é ainda mais produtivo se conhecemos ou revisitamos um lugar melhor, para sermos capazes de associar a algo que temos e ainda não tínhamos apreciado.
Nos últimos cinco dias eu estive revisitando velhos amigos em lugares por onde já passei. O interessante desta viagem foi que voltei ainda mais interessado em explorar Campo Grande para conseguir apresentar ambientes de energia e experiências únicas aos meus futuros visitantes, ou aos visitantes do blog.
Isso pode até parecer boêmio para alguns, que seja boemia então. Vem comigo, tente sentir vibrações do violão, da viola, do banjo, se jogue na batida do tambor e se emocione com a liberdade poética de espíritos livres que organizam eventos ou criam lugares com experiências singulares.

Voltando aos dias que estive fora, senti muita falta de ter levado a bordo um bom violonista, alguém que na estrada me fizesse morrer de amores por Cássia, Caetano, Vercillo, fica anotado para a próxima. Ainda pude identificar o que me conquista num lugar, seja bar, restaurante, beco, enfim... Saí estressado e frustrado de muitos lugares que entrei. Sair pra comer e o prato demorar, mas demorar ~tipo muito~ é indigestivo, sair pra beber e a bebida vir quente dá vontade de lançar um feitiço de cirrose no dono do bar, ainda mais se a máquina de cartão não tiver funcionando e você souber quando for pagar a conta. Se for pra esperar pela comida, que tenha música, boa música, se for pra beber bebida ruim, se não tiver a sua marca, se não tiver marca conhecida alguma, que me venha um garçom simpático ou pelo menos autêntico, se for mal humorado que seja de forma excêntrica, pra eu que possa rir disso, ou que seja chato-bajulador, interessado nos 10%, que ao menos eu saia de lá feliz, com a sensação de ter pagado um garoto de programa para masturbar meu ego.

Com isso, concluí que o ambiente físico não interfere nada na experiência, na energia do lugar. O que tem me conquistado é a autenticidade das pessoas envolvidas, que o prato venha rápido, se não vier, que me permita morrer de amores por um artista enquanto isso, um dono que pergunte sobre o que achamos da bebida, que me ajude na minha coleção de bolachas de chopp, um garçom místico, um público que tenha seus segredos e que me permita passar horas encarando, tentando descobrir o que eles fazem quando não estão lá...

Tentarei apresentar na agenda desta semana alguns desses lugares místicos (pelo menos pra mim, isso é muito semióticamente pessoal). Durante a semana acontecem alguns eventos comuns, outros nem tanto, catalogarei no próximo post os que eu gostaria de participar, em alguns, você realmente poderá me encontrar, e se me reconhecer, me cutuque e façamos um brinde, isso se tiver bebida, se não, me espere, vamos estender um pouco, vou te mostrar um lugar onde as pessoas são simpáticas, tem bebida boa e gelada, alguém que contribua pra coleção de bolachas de chopp e um garçom místico, com tatuagens que desviam seus olhos, o fazendo pensar que talvez o esteja paquerando (só que não), a propósito, ele fez ou faz matemática.

Boa semana. Todos melhores bons ventos do mundo pra nós!


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EVERTON SOUZA
Publicitário, amante de música, poesia, café e bolachas de chopp. | @evertonssouza | facebook.com/evertonssouza

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Freelancer Sem Fronteiras. Tecnologia do Blogger.