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Eu, e Campo Grande



Parque da Nações Indígenas, minha primeira vista.
Eu conheci Campo Grande em Dezembro de 2011, a passeio, fui levado pelos meus primos, filhos da cidade, a lugares que eles acreditavam ser a minha cara, ou pode ter sido pela lista que eu joguei nas mãos deles de lugares que descobri em pesquisa na Internet e desejava conhecer, não sei.

Fomos ao Centro Cultural José Octávio Guizzo que na época estava com uma exposição belíssima de fotografias (Rolê Fotográfico) de um grupo de jovens urbanos, que reunidos pelas redes sociais fizeram um divertido trabalho nas ruas. Conheci a Morada dos Baís e a história incrível de Lígia. Passeei pelo Horto, conheci as instalações do Sesc, lugar onde um de meus primos fazia teatro.

Tudo era muito vivo, me senti bem recebido pela energia e pela história da cidade. Mas foi no Parque das Nações Indígenas que eu decidi que precisava morar, viver em Campo Grande. Ali eu me senti conectado com uma Força esplêndida, criativa e vívida. Era inspirador.

Fiquei uma semana em Campão, conheci os teatros, parques, museus, o Mercadão, a Feirona, o centro e as feiras de bairro. Fui embora feliz e com vontade de quero mais. Ainda faltavam os bares, a boemia, as casas noturnas.

Todos contra um, num só refrão:

- Mas que bares? Que casas noturnas? Aqui só tem sertanejo, e você não é um dos melhores ouvintes ou baileiros desse ritmo!

Fui embora. Voltei no fim de Junho de 2012, definitivamente, de mala e cuia de tereré. Publicitários são assim, decididos nas suas dúvidas.

Amigos do novo trabalho se encarregaram de apresentar os primeiros pontos da noite que eu pudesse me divertir. E não deu outra, estou até hoje largado na boemia artística de Campo Grande, observando apenas, sem ser visto, entre Rota e Ateliê, Madah e fazendo Firulas no Mercearia... apaixonado pelos poetas e músicos de saraus. Todo beco tem um samba, tem boa comida, tem bebida gelada, tem espíritos livres. Tem reggae, rockers, blues de garagem e jazz de quinta.

Não me digam que o sertanejo domina, não me digam que não há o que fazer. Fique em casa quem quiser, vá ao sertanejo aquele que é motivado pelo ritmo, aos demais, espíritos gêmeos do meu, siga-me que mostrarei a Luz.

Catalogarei rotas não catalogadas, compartilharei, junto com meus amigos, a energia que sentirmos, cada experiência que vivermos em todos os lugares que conhecermos.

Vem, siga a rota. Há muito que fazer.

A paixão à primeira vista,
A visão da primeira visita,
A visita da paixão, a primeira de um turista.

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EVERTON SOUZA
Publicitário, amante de música, poesia, café e bolachas de chopp. | @evertonssouza | facebook.com/evertonssouza
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Freelancer Sem Fronteiras. Tecnologia do Blogger.