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| Lilian Maira, Everton Souza e Marina Pacheco em Lendas Pub |
Ontem foi uma dessas noites que você quer todo amor que houver nessa vida, pede um pouco mais de paciência e continua em frente, tentando fazer valer cada momento dessa vida tão rara. Só que foi difícil.
A noite começou bem, bem desencontrada. Marquei um café com a Lilian Maira, fomos adiando o encontro de uma em uma hora até chegarmos num horário comum, só que nos esquecemos de mudar o ponto de encontro. Tínhamos um café marcado pras 20h num lugar que não abre a noite. Lá estava eu, às 20h, com Viviane Pereira e Bruna Lima, cantando e dançado Fé Cega Faca Amolada numa calçada Belga em plena R. Pedro Celestino, num Café que não deve usar nosso fuso horário, esperando, vai que Lilian aparece. Só depois soube que ela e Farid Fahed passaram por lá, também nos procurando, só que depois, desencontrados.
A fome já estava comprometendo meu humor, e precisávamos comer bem e ouvir algo bom aos ouvidos. Fomos ao Tudo no Espero, você já deve ter passado por lá, um lugar de aparência rústica, quase country (o que assusta um pouco, medo do que possam tocar), nos altos da Padre João Crippa, só que não se iluda, mesmo sendo uma casa especializada em carnes na Capital sul-mato-grossense a influência sertaneja pára por aí. O ar estava tomado por uma brisa que te convidava pra dançar com ela, embalados pelo samba e pelas interpretações belíssimas da MPB por Café, carismático e humilde ele conquista o público, te fazendo entortar a cadeira cada vez mais, enquanto Tobias, o garçom mais atencioso da noite, troca freneticamente a garrafa de cerveja (no esquema) da mesa.
Enquanto apreciávamos aquele som bom, Henrique, o churrasqueiro, estava tramando um plano pra dominar o mundo, preparando a picanha com molho barbecue mais sedutora que já comi. É divino, te faz ver anjos dançando ao som do Café. De verdade.
A noite começou bem, bem desencontrada. Marquei um café com a Lilian Maira, fomos adiando o encontro de uma em uma hora até chegarmos num horário comum, só que nos esquecemos de mudar o ponto de encontro. Tínhamos um café marcado pras 20h num lugar que não abre a noite. Lá estava eu, às 20h, com Viviane Pereira e Bruna Lima, cantando e dançado Fé Cega Faca Amolada numa calçada Belga em plena R. Pedro Celestino, num Café que não deve usar nosso fuso horário, esperando, vai que Lilian aparece. Só depois soube que ela e Farid Fahed passaram por lá, também nos procurando, só que depois, desencontrados.
A fome já estava comprometendo meu humor, e precisávamos comer bem e ouvir algo bom aos ouvidos. Fomos ao Tudo no Espero, você já deve ter passado por lá, um lugar de aparência rústica, quase country (o que assusta um pouco, medo do que possam tocar), nos altos da Padre João Crippa, só que não se iluda, mesmo sendo uma casa especializada em carnes na Capital sul-mato-grossense a influência sertaneja pára por aí. O ar estava tomado por uma brisa que te convidava pra dançar com ela, embalados pelo samba e pelas interpretações belíssimas da MPB por Café, carismático e humilde ele conquista o público, te fazendo entortar a cadeira cada vez mais, enquanto Tobias, o garçom mais atencioso da noite, troca freneticamente a garrafa de cerveja (no esquema) da mesa.
Enquanto apreciávamos aquele som bom, Henrique, o churrasqueiro, estava tramando um plano pra dominar o mundo, preparando a picanha com molho barbecue mais sedutora que já comi. É divino, te faz ver anjos dançando ao som do Café. De verdade.
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| Café e amigo no Tudo no Espeto |
Tudo estava muito bom, de repente, não mais de repente, choveu. Uma chuva do tipo tão forte que deixou algumas árvores caídas pelo caminho. E isso mudou rumo de toda a história da noite.
Fomos ao Lendas, eu, Lilian Maira e Marina Pacheco, sedentos pelo Jazz de Quinta. Loucos pra morrer de amores a noite inteira pela voz da Bianca Bacha, só que a noite inteira lá é curta. A decoração daquele pub é realmente cativante, eu seria capaz de mandar todos ficarem quietos, desligar o som e apreciar aquelas paredes como se estivesse frente à obras de arte, num museu contemporâneo, ao tempo que as imagens narram uma história particular da música.
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| Jazz de Quinta no Lendas Pub |
A noite acabou bem antes das 2h, ainda havia muita consumação pela frente e uma bolsa felizmente vazia (aliás, a casa também estava fazia, os garçons eram mais volumosos nessa altura), enfim, a bolsa vazia transformou-se numa reserva quase infinita de cerveja.
Passamos pelo 21, mas não entramos, não era o clima da nossa noite (todos nós nos encontraremos no 21 amanhã às 2h da manhã, certo Chicão?). Resolvemos ir ao Rockers. Eram 2h, mais ou menos, os três com as bocas abertas na frente de uma porta fechada, nenhum carro, rua abandonada... a pergunta era: “Pra onde levaram o Rockers?”. A Lilian quase enfartou, claro. Ligou para um amigo e descobriu que a verdade era que a noite ali também já tinha acabado.
Passamos pelo 21, mas não entramos, não era o clima da nossa noite (todos nós nos encontraremos no 21 amanhã às 2h da manhã, certo Chicão?). Resolvemos ir ao Rockers. Eram 2h, mais ou menos, os três com as bocas abertas na frente de uma porta fechada, nenhum carro, rua abandonada... a pergunta era: “Pra onde levaram o Rockers?”. A Lilian quase enfartou, claro. Ligou para um amigo e descobriu que a verdade era que a noite ali também já tinha acabado.
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| "Ainda tem uma" - Marina Pacheco |
Entre conveniências pra comprar chocolate, e a volta pra casa, de um lado da cidade, virando uma esquina chegamos do outro lado (Que bruxaria é essa? Devaneios de quem não conhece bem Campo Grande).
E lá estávamos nós, indo pra casa, no começo de uma noite que já tinha acabado, num lugar onde as pessoas correm da chuva.
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| Cena do filme 'Midnight in Paris' de Woody Allen |
Na próxima chuva, vem caminhar pela cidade com a gente, fazer truques com garrafas, criar poesia na despedida.
Todos melhores bons ventos do mundo pra vocês, mesmo se ele trouxer chuva.
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EVERTON SOUZA
Publicitário, amante de música, poesia, café e bolachas de chopp. | @evertonssouza | facebook.com/evertonssouza