Lendo Paris é uma Festa de Ernest Hemingway eu viajei pelas ruas
parisienses, no outono, no inverno, na falsa primavera. Bebendo e comendo nos
cafés que inspiraram Hemingway a
escrever. Eu conheci
F. Scott Fitzgerald (autor de O Grande Gatsby), Zelda, Sylvia Beach (Shakespeare and Company), Ford Madox
Ford, Gertrude Stein, Ezra Pound, James Joyce (Ulisses).
Hemingway
mostra em Paris é uma Festa sua
disciplina com o trabalho, o ofício de escritor. Eu aprendi que escrever é trabalho, e trabalho exige
disciplina. Que escrever é uma arte,
e arte exige a instantaneidade e intuição.
“[...]
dias atuais em que a preguiça mental se
sobrepõe à disciplina, esta é a geração perdida” - Hemingway.
No livro Paris é uma Festa Hemingway mostra a amizade, o respeito e a convivência social entre jovens artistas boêmios que produziram obras-primas. Obras que são até hoje grande influenciadoras da literatura, do cinema, das artes plásticas.
“As
pessoas eram sempre limitadoras da felicidade, exceto aquelas poucas que eram
tão boas quanto a própria primavera” - Hemingway.
Hemingway
vive e apresenta uma Paris mãe, que
abriga e dá possibilidades criativas para grandes produções intelectuais. Todos
querem escrever, criar, produzir experiências.
É
uma publicação póstuma, o que sempre entristece, mas é uma obra de fatos reais,
que cobre a vida do autor entre os seus 22 e 27 anos, tempo que viveu em Paris, mas foi escrita aos 58, pouco
antes de suicidar-se.
Paris será sempre uma festa
para jovens escritores que revivem o roteiro de Hemingway em experiências próprias, buscando inspiração para suas
obras. E se você quiser mergulhar mais na atmosfera que Hemingway viveu em paralelo com a vida de novos escritores em Paris, assista Meia Noite em Paris, de Woody
Allen.
Bônus:
Eu recomendo a leitura de “O Velho e o
Mar”. Publicado ainda em vida, foi uma das obras que permitiu o
reconhecimento da grandiosidade de Ernest
Hemingway com o Prêmio Nobel de
Literatura. Sobre esse livro também há filmes.